DALVA LORENA
Cachoeira Paulista
(08-08-1943 / 11-06-2024)
Dalva Lorena, é filha primogênita de Wilson Lorena e Celina Bittencourt Lorena, nasceu em Cachoeira Paulista aos 08 de agosto de 1943 e residia ultimamente em Caraguatatuba, no litoral-norte de São Paulo. Bisneta de Randolpho José de Lorena, é a primeira representante da 5ª geração dos nossos Lorenas, aqui presente. Dalva viveu uma infância tranqüila sob os cuidados de pais amorosos e esteve sempre rodeada de atenção e carinho. Orientada por seu pai, iniciou os estudos de teoria e solfejo musical, evidenciando desde cedo seus pendores artísticos. Freqüentando a escola pública, demonstrou ser boa aluna, aplicada nos estudos e interessada com a própria educação. Não tinha bem definidas as suas vocações e era ainda carente de experiência no gerenciamento da vida doméstica quando se viu encarregada das funções de dona-de-casa, pelo matrimônio. E sendo logo eleita pela deusa da fertilidade para a geração de seis lindas crianças, transformou-se a menina-moça em mulher, enquanto dedicava os melhores anos de sua juventude à difícil missão da maternidade. De temperamento dócil e aparente fragilidade, conheceu momentos de severa comoção quando as alegrias, por ocasião de seu aniversário, em 1961, foram substituídas pela tristeza com o falecimento do querido avô, o Maestro Lorena. E mais tarde, deveria ainda conhecer, em ocasiões distintas, os incompreensíveis revezes da efêmera condição humana, que abreviariam a existência de dois dos seus filhos.
Entretanto, cintilava sobre ela o brilho de Vésper e impulsionada por sua natureza astrologicamente leonina, aos poucos, se descobria a portadora de uma constituição emocional robusta e combativa, que a tudo venceria. Como uma fênix, Dalva se reconstruía e, na medida em que cresciam os seus pequeninos, despertava para a sua individualidade sob os apelos do próprio talento. Retomou os estudos, graduou-se em Educação Artística e durante muitos anos, dedicou-se a distribuir a sua sensibilidade, multiplicando-a no ensino dos mais jovens. Encaminhou exemplarmente os filhos, realizou-se profissionalmente como educadora e, extravasando com criatividade a sua capacidade de expressão artística, dedicou-se ao teatro, à composição musical, à poesia, à escultura, à pintura e à cerâmica, demonstrando fina intuição e habilidade em todas as suas iniciativas. De temperamento alegre, sempre com bom ânimo, companheira, solidária e participativa, converteu-se em apreciada figura de centro em todas as ocasiões. Dalva foi uma vencedora, uma genuína representante de sua herança histórica e genética. Como uma autêntica Lorena, não poderia deixar de ocupar, com justa propriedade, o seu lugar na galeria dos nossos melhores artistas.
GALERIA DE FOTOS DE
DALVA LORENA
Com a mãe Celina, privilégios de primogênita.
Dalva com o seu cachorro preto de louça.
Com os pais, o irmão Milton e a prima Dulcília.
Em 04-02-1952, aos 8 anos.
Aos 10 anos, Dalva, Milton e amigas.
Adolescente, aos 12 anos em 05-03-56.
Aos 15 anos, com os pais, tios e irmãos.
Em grande estilo, fazendo arte.
Mexendo o caldeirão da solidariedade.
Da esquerda: A irmã, Cecília; a sobrinha Luanna,
a filha Ivanise; Dalva e a filha, Dalmara.
Guardando a retaguarda, o genro Wenceslau.
Sorrisos e corações unidos.
Com a irmã caçula, Ínes.
AS ARTES DE DALVA
Acará caiçara.
Fonte das Flores.
A fonte em ação.
Galinha porta-ovos.
Vaso e moringa.
Gigantes de argila.
Luminária com Vela
O Abraço.
O Canto do Girassol
O colibri beija a flor.
Luz sobre lírio azul.
Balé da Rosa, ato primeiro.
Balé da Rosa, ato segundo.
CANTANDO COM AS CRIANÇAS
A LEOA MANSINHA
Sou uma leoa
tão mansinha,
minha pele é macia,
minhas patas são
fofinhas,
mas cuidado
meu bem,
não me faça
bravinha,
tenho dentes
serrilhados,
tenho unhas
nas patinhas,
mas pra você eu
não quero mostrar,
quero viver
só pra te amar...
eu quero...
quero viver
só pra te amar,
mas eu só quero...
quero viver
pra te amar!
letra e música:
D'Lorena
CANTANDO COM AS CRIANÇAS
A LEOA MANSINHA
Sou uma leoa
tão mansinha,
minha pele é macia,
minhas patas são
fofinhas,
mas cuidado
meu bem,
não me faça
bravinha,
tenho dentes
serrilhados,
tenho unhas
nas patinhas,
mas pra você eu
não quero mostrar,
quero viver
só pra te amar...
eu quero...
quero viver
só pra te amar,
mas eu só quero...
quero viver
pra te amar!
letra e música:
D'Lorena
DEVANEIO NA TARDE DE PRIMAVERA
Mesmo que não se saiba,
sempre é bom começar
entre pássaros e colinas,
sob o céu azul como o mar.
Vejo flores multicores,
anjos voando, a dançar,
crianças alegres cantando,
e você, sentado a pensar...
Entre o sono e o despertar,
sinto-me cada vez mais leve,
para adubar a Terra,
escolher as sementes...
Lindas flores, vamos ter
e, se espinhos encontrar,
Ah, os espinhos...
Estes são para nos dizer,
que, todo momento é hora
de orar, vigiar e aprender.
D'Lorena 09/10/2001
Um comentário :
Milton fiquei emocionada,pela maneira como você me vê. Te amo muito . Adoro ser sua irmã, mais velha.
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