JOSÉ RANDOLPHO DE LORENA (JUCA)
Aparecida
*05/05/1917 †24/06/2000
José Randolpho de Lorena nasceu em Aparecida no dia 05 de Maio de 1917 e faleceu no dia 24 de junho de 2000, aos 83 anos de idade.
Era filho de Oscar Randolpho Lorena e de Maria Benedicta Barreto Lorena, foi casado com Georgina Pasin e tiveram um único filho: Francisco José.
Cantor e executante de todos os instrumentos de banda, além de flauta e contrabaixo de cordas, José Randolpho, o “Juca”, era conhecido por seu temperamento divertido e brincalhão.
Como bom contador de estórias, era comum vê-lo animando uma roda de amigos.
Não obstante o seu jeito alegre, Juca sempre foi consciente de seus deveres, especialmente com relação às três irmãs solteiras, das quais se sagrou, por livre vontade, guardião e defensor.
Marceneiro por opção usava a sua habilidade na construção de objetos feitos com esmerado capricho.
Fotógrafo, por profissão e “hobby” apresentava trabalhos que demonstravam a sensibilidade artística dos Lorenas.
Músico talentoso executava instrumentos de sopro, em especial, o saxofone.
Apesar disso, tanto na Orquestra da Basílica, quanto na Orquestra da Família, Juca tocava contrabaixo de cordas, conhecido como “rabecão”.
Seu aprendizado do instrumento mostra, um pouco, da “pedagogia” adotada na época:
Conta-se que, certa ocasião, seu pai, Oscar Lorena lhe disse:
- Juca, está “faltando contrabaixo” na orquestra. Ao que ele respondeu:
- Sei, pai. E o que o senhor quer que eu faça?
Respondeu–lhe o pai:
- Pegue o contrabaixo, afine e estude pra tocar à noite.
Dito e feito!
O estudo foi tão eficiente que o Juca nunca mais esqueceu a lição, ocupando, para sempre, o lugar de contrabaixista da orquestra.
José Randolpho Lorena, o Juca, a par do temperamento alegre que o caracterizou foi um homem sensível que, no silêncio, foi protagonista de atitudes caridosas e solidárias. Deixou saudosa lembrança.
Texto enviado por Maria da Graça Jacob de Lorena.
MOMENTO ESPECIAL
Juca ao contrabaixo, seu irmão Randolpho na flauta, sua sobrinha Maria da Graça ao piano, Zé Barreto e seu pai, ao violino e violoncelo, respectivamente. Em apresentação no Seminário Santo Afonso (foto de 1959/60).
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