O ÚLTIMO TÁVORA
O MARQUÊS DE ALORNA
Pedro José de Almeida Portugal
(*Lisboa 16-01-1754 +Kœnigsberg 02-01-1813)
Pedro José de Almeida Portugal, era filho do segundo marquês de Alorna, D. João de Almeida Portugal e de D. Leonor de Lorena e Távora. Terceiro Marquês de Alorna e 5° Conde de Assumar, sucedeu na casa e títulos a seu pai, Vedor honorário da Casa Real, oficial-mor honorário da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, Grande Oficial da Legião de Honra da França. Foi governador de Armas da Província do Alentejo, comandante da Legião das Tropas Ligeiras, também conhecida por Legião Alorna; Tenente general do exército, distinto por seus talentos militares; governador militar da cidade de Mogilev, na Lituânia, Rússia. Oficial do exército, fez a campanha do Rossilhão e foi comandante da Legion Portugaise ao serviço de Napoleão sendo, por isso, condenado à morte por alta traição em 1810.
INFÂNCIA
Não tendo ainda cinco anos, ficou privado dos afetos de pai e de mãe, e entregue aos cuidados e compaixão dos criados, em consequência do processo contra os Távoras. O Pai foi encarcerado no forte da Junqueira e sua mãe e irmãs no convento do Chelas. Por morte de D. José I de Portugal em 1777, subiu ao trono D. Maria I, e um dos seus primeiros cuidados foi dar liberdade aos presos do Estado. O segundo marquês de Alorna, D. João de Almeida Portugal, ficou livre e restituído à sua família e D. Pedro José de Almeida recebeu o título de conde de Assumar, passando a ocupar na corte o lugar a que tinha direito pelo seu nascimento fidalgo.
MARQUÊS DE ALORNA
Foi um título de juro e herdade criado por D. João V de Portugal, a favor de D. Pedro Miguel de Almeida, 3º conde de Assumar um afamado nobre e militar, Governador da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, no Brasil, e, mais tarde, um próspero Vice-Rei e Governador da Índia. Durante muito tempo o título de conde de Assumar, foi usado pelos herdeiros dos marqueses de Alorna, entre eles: D. Pedro José de Almeida Portugal (1754-1813) marquês de Alorna e 5.º conde de Assumar, falecido na Rússia e sua irmã a célebre Alcipe, D. Leonor de Almeida Portugal (1750-1839) marquesa de Alorna e 8.ª condessa de Assumar.
"LÈGION D'HONNEUR"
Condecoração criada por Napoleão para aqueles que prestavam à França serviços relevantes. O marquês de Alorna recebeu o grau de comandante da dita “Lègion d’Honneur”. O que se passou depois, culminando com a sua morte, o esquecimento e certa deturpação do que foi a sua vida, está narrado no livro de José Norton.
O ÚLTIMO TÁVORA
AUTOR
José Norton
SINOPSE
Quando os avós, os marqueses de Távora subiram ao cadafalso de Belém, o menino Pedro de Almeida Portugal vê sua família ser torturada até a morte, acusada da tentativa de assassinato do rei D. José I, em 1758. Durante 18 longos anos ele ficou longe da família: o pai encarcerado no forte da Junqueira, a mãe e as irmãs fechadas no lúgubre convento de Chelas. A forma implacável com que Portugal castigava os crimes políticos na época do Brasil colônia, tinha como objetivo servir de exemplo e de reafirmação do poder do rei sobre seus vassalos. Entretanto, na sombra, um homem poderoso velava pela sua educação: Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, o carrasco que perseguira a sua família. Foi sob o signo destas contradições que começou a vida do futuro 3º Marquês de Alorna. Prisioneiro, também ele, do nome Távora e da sua condição aristocrática, protagonizou há dois séculos os episódios políticos mais marcantes do seu tempo. Um enredo de intrigas, maldições e invejas, durante muito tempo escondido no emaranhado da História, levaram o marquês de Alorna e muitos outros companheiros a juntar-se aos franceses, combater na Europa, participar na 3ª Invasão e partilhar do terrível destino do exército de Napoleão na campanha da Rússia.O livro, um best seller que chega as livrarias de todo o Brasil com prefácio do escritor Laurentino Gomes, retrata em uma linguagem acessível a história de D. Pedro de Almeida Portugal, terceiro Marquês de Alorna.
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